Você já se perguntou o que é realmente a inteligência artificial (IA)? Será que ela é capaz de pensar, criar e inovar como os seres humanos? Ou será que ela é apenas uma maneira de explorar o trabalho humano, os dados que são coletados sobre nós e gerar lucros para as grandes empresas?
Essas são algumas das questões levantadas pelo neurocientista Miguel Nicolelis – neurocientista que trabalha há 30 anos com redes neurais – em uma entrevista para a Folha de S.Paulo.
Nicolelis defende que a verdadeira inteligência está no cérebro humano, que é um órgão complexo, dinâmico e adaptativo, que se modifica constantemente em resposta ao ambiente. Ele diz que o cérebro humano é capaz de gerar novas ideias, conceitos e soluções, que não podem ser simplesmente reduzidos a algoritmos ou equações.
Segundo o neurocientista, o uso da IA para substituir o trabalho humano em diversas áreas, como saúde, educação, arte e jornalismo, é uma forma de exploração, pois são as pessoas que fornecem os dados para alimentar os sistemas de IA, sem receber o devido reconhecimento ou remuneração.
Alguns riscos éticos, sociais e políticos dessa tendência seriam:
✔ desigualdade,
✔ alienação, e
✔ manipulação das massas.
Eu incluo aí a desinformação, que é uma das ferramentas para manipulação das massas. E essa matéria me lembrou desse artigo que escrevi na MIT Technology Review Brasil: https://lnkd.in/dZRZUYtF
O que você acha da opinião de Nicolelis?
Você concorda ou discorda dele?
Agradeço a Andressa Carvallho por compartilhar a entrevista, que você também pode ler no link: https://lnkd.in/dMY2zhEh
Compartilhe e me conte o que você pensa sobre o tema.
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