Tudo o que você faz online, queira ou não, cria um rastro de dados sobre você, uma verdadeira pegada virtual, a sua história.
Todos os sites, apps e serviços que nós usamos coletam dados, que permitem a criação do seu perfil: como você é, do que gosta, o que consome, suas preferências, sua vida. E, sim, são dados pessoais. E pior, pode haver dados pessoais sensíveis, como registros de saúde – como os coletados por smart watches e dados de compras em farmácias – e orientação política, por meio de alguns poucos likes e dislikes em redes sociais.
A LGPD veio para proteger o titular dos dados pessoais, de forma que o controle do que pode ser feito com nossos dados esteja nas mãos do verdadeiro dono desses dados: o titular.
O que podemos fazer para ter um controle maior de nossos dados pessoais?
Para começar, podemos tomar 4 ações simples:
1) Use senhas diferentes para serviços diferentes. E use senha forte – muitos caracteres, com uso de caracteres alfanuméricos e especiais – e, se possível, habilite a autenticação dupla. Assim, você evita que seus dados de login em eventual vazamento possam ser usados em outros serviços e plataformas.
2) Ajuste suas configurações de privacidade para os dispositivos, plataformas e aplicativos que você usa, começando pelos mais utilizados. Minimize ao máximo a disponibilização e uso dos seus dados, privilegiando o princípio de minimização do tratamento.
3) Exclua aplicativos não utilizados, tanto em dispositivos móveis, quando em computadores pessoais.
4) Não divulgue seus dados pessoais em plataformas e redes sociais, pois existem empresas que coletam e revendem volumes de informações pessoais exatas sobre milhões de pessoas.
Lembre-se que você é o dono dos seus dados. Faça valer isso.
Para finalizar, compartilho o vídeo abaixo que mostra o uso indevido de dados pessoais.